terça-feira, 30 de junho de 2020
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Hoje é dia de São Pedro
🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟
Tal como São João e Santo António, São Pedro é um santo popular muito estimado. É o último santo popular de acordo com as datas, apesar das cantigas populares.
Este dia é também conhecido como o dia São Pedro e São Paulo. Julga-se que 29 de junho é a data do aniversário da morte destes santos. Neste dia, celebra-se também o Dia do Papa, visto São Pedro ter sido o primeiro Papa da Igreja Católica.
sexta-feira, 26 de junho de 2020
O ano letivo chegou ao fim...
Foi um 3ºperíodo atípico, conturbado e diferente do todos os outros.
A sala de aula passou a ser o quarto ou a sala lá de casa e a voz do professor chegou através do telemóvel ou do computador. As gerações mais novas ficaram a saber que em tempos, que já lá vão, houve a Telescola, que agora se chama #EstudoEmCasa. Fizemos História sem darmos conta!
🌟Agradecemos aos nossos alunos pelo esforço e capacidade de adaptação.
🌟Agradecemos aos Professores pelo trabalho, dedicação e capacidade de superar a adversidade em prol da melhoria das aprendizagens dos alunos.
🌟Agradecemos aos pais, que estiveram ao lado dos alunos/filhos, a apoiar as suas aprendizagens.
A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã , também se adaptou aos novos tempos e começou a entrar nas casas dos alunos e das famílias, através do nosso Blogue, 'Tantos Livros'.
Obrigada por nos deixarem entrar em vossas casas!
Obrigada por nos deixarem entrar em vossas casas!
Como não podia deixar de ser, a tua Bibloteca sugere que LEIAS nestas férias!
Boas leituras!🙃
Não te esqueças... estamos sempre deste lado.
BOAS FÉRIAS!🌞
A Biblioteca Desafia-te - LEITURAS CÁ DE CASA!
Para participares neste desafio, só tens de...
😀 Partilhar connosco uma fotografia em que estejas a ler (sozinho ou com alguém da tua família) um dos livros que te fez companhia…
Ou
😉 Caso não te queiras mostrar e deixar no ar um certo mistério, podes enviar uma fotografia na qual o teu rosto fique escondido atrás da capa do teu livro. Outra ideia bem catita é deixares ver apenas os olhos…
Ou
😎Se assim o entenderes, podes também partilhar connosco um brevíssimo vídeo (máximo de 1min.) no qual leias um excerto (sozinho ou em família) de um dos livros que mais te marcou por estes dias...
Envia a tua fotografia ou vídeo para o email da biblioteca
💥Tanto nas fotos como no vídeo, o título do livro e o nome do autor têm de estar bem visíveis.
💥Não te esqueças de te identificares, referindo o primeiro e último nome, a turma e o ano.
💥Não te esqueças de te identificares, referindo o primeiro e último nome, a turma e o ano.
💥Caso surjas identificado na fotografia ou no vídeo (com o rosto visível), deves pedir aos teus Pais/Encarregado de Educação que escrevam, no email que enviares, a autorização para a divulgação da(o) mesma(o) neste blogue ("Tantos Livros"), no Boletim da Pêro ou na Página do Agrupamento.
Participa!👍
Contamos Contigo!👍
Meninos de todas as cores - Luísa Ducla Soares
Partilhamos as palavras escritas e um vídeo para refletir, de Luísa Ducla Soares.
Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Luísa Ducla Soares
Conceição Dinis; Fátima Lima (org.)
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003
. https://contadoresdestorias.wordpress.com/2007/07/04/meninos-de-todas-as-cores-luisa-ducla-soares/Histórias Online
Nesta página encontras hiperligações que te levam pelo mundo de fantásticas histórias, uma por dia, nem sabes o bem que te fazia...
Carrega nos LINKS abaixo e viaja pelo mundo da fantasia.
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Ler Histórias: O Sonho da Floresta
Há muito, muito tempo, antes da chegada do homem branco ao Novo Continente, Lalita, uma jovem índia, levantou-se uma certa manhã a tremer: tinha tido um pesadelo. Sonhara que majestosas aves brancas atravessavam o oceano, acompanhadas por um vento tão forte que todas as árvores se curvavam à sua passagem.
Tinha até ouvido a floresta
chorar.
— O que quer isto dizer? –
perguntou aos pais.
Mas nem o pai nem a mãe souberam
explicar-lhe.
— Foi apenas um sonho, Lalita –
disse o pai. — Não te inquietes, minha filha.
Mas, um dia, pouco tempo depois
deste curioso sonho, numa altura em que estava a contemplar o horizonte, Lalita
pensou ter visto, ao longe, enormes aves brancas que voavam ao seu encontro por
cima do mar. Não eram – infelizmente – aves majestosas, mas antes as velas
brancas de imponentes navios, a bordo dos quais se encontravam estranhos
indivíduos. Lalita estremeceu, o sonho tornava-se realidade.
Os homens vindos do Oceano
chegaram a terra. Possuíam machados e nenhum respeito tinham pela floresta. Nem
sequer se preocuparam com os índios que, ao contrário deles, amavam as árvores
e compreendiam a sua linguagem. Começaram então os homens brancos a abater, uma
a uma, as árvores da floresta. Acarretavam as árvores mortas até aos navios,
deixando para trás a terra desolada e nua. Uma vez desaparecida a floresta,
nada mais restava a Lalita senão chorar. Já não havia vivalma na floresta, nem
ursos nem aves. E os próprios índios se puseram em fuga, os velhos apoiados nos
bastões e os bebés nos braços das mães.
Lalita não queria fugir. O
coração dizia-lhe que ficasse junto das árvores bem-amadas e não as
abandonasse.
— Irei mais tarde – prometeu à
mãe. Refugiou-se então numa gruta. Cheia de terror e de desespero, viu os
homens brancos destruírem a floresta. Ouviu também choros de crianças. Em
verdade, eram os gritos de dor das árvores abatidas pelos machados. Lalita
sentiu que o seu coração se partia. Viu e escutou tudo, até ao momento em que
os homens brancos levaram a última árvore, desaparecendo por fim.
Ao cair da noite, Lalita deixou o
refúgio. No céu, as estrelas brilhavam como diamantes. Os reflexos cor de
safira, rubi e esmeralda da aurora boreal acariciavam os cumes das montanhas.
Mas Lalita nada via desse espectáculo. Chorava a floresta cujas árvores
conhecera uma por uma. Chorava a terra devastada que outrora acolhera o seu
povo. E as lágrimas impediam-na de ver o crescente prateado da lua a subir no céu
e a resplandecer num silêncio de morte.
Lalita estava estendida, imóvel.
Apenas os cabelos ondulavam sobre a terra deserta. Durante sete dias e sete
noites assim permaneceu. Durante sete dias e sete noites Lalita chorou. E
chorou tanto que um riacho nasceu das suas lágrimas.
E do riacho brotou uma cascata.
E as lágrimas de Lalita
espalharam-se pela terra seca formando novos rios.
Na manhã do oitavo dia, algo de
inesperado ocorreu. Um rebento surgiu na beira do rio de lágrimas. E o rebento
transformou–se numa campainha tão branca e suave como a lã de um cordeiro.
Pouco depois surgiu uma outra campainha-branca, depois uma outra, e a terra
devastada acabou por se cobrir completamente de pétalas brancas como a neve.
Mas Lalita de nada se deu conta.
Continuava a chorar. As suas lágrimas alimentavam o rio que se espalhava sem
cessar. As lágrimas impediam-na de ver os jovens rebentos de carvalho e os
minúsculos picos dos pinheiros que nasciam. Não via as árvores que cresciam a
seus pés nem as flores que surgiam entre os seus dedos.
Um dia, ao nascer do sol,
ouviu-se um canto tão puro e tocante como a música de uma flauta.
— Um pássaro! – murmurou Lalita.
Parou de chorar e abriu os olhos.
Nos ramos de um ácer um pisco cantava.
Lalita riu, saltou de alegria e
estendeu os braços. A ave, tão feliz quanto ela, esvoaçou e veio pousar-lhe na
mão. A vida regressava à floresta. As suas lágrimas tinham sido sinceras, e a
elas a terra tinha ido buscar a água e o amor necessários para que a natureza
de novo brotasse. O amor permitira o regresso dos animais, dos pássaros e da
sua família.
A partir desse dia os índios
afirmam que, se um amor é fiel, tudo o que foi destruído renasce das cinzas, e
que o amor leva sempre a melhor sobre o ódio.
Kenneth Steven
Le songe de la forêt
Paris, Ed. Gründ, 2002
Le songe de la forêt
Paris, Ed. Gründ, 2002
tradução e adaptaçãohttps://interculturalidades.wordpress.com/2008/04/24/o-sonho-da-floresta/
Um livro divertido!
Quando o relógio despertou, ele reparou que tinha perdido a hora. Então, ele saiu procurando a hora pelo mundo fora. O Relógio Que Perdeu a Hora é um livro muito divertido! Tem uma linda história escrita em poesia narrativa, cheia de rimas, que as todos vão adorar!
quarta-feira, 24 de junho de 2020
Ler Histórias: Um rato a mais
Conta-se que um ratinho salvou, uma vez, um leão, que tinha
caído numa armadilha. Roeu, roeu e o leão safou-se da rede em que se deixara
caçar.
Muito grato ao minúsculo roedor, que mais uma vez provara
que os grandes nunca devem desprezar a ajuda dos mais pequenos, o rei leão deu
uma festa em honra do seu salvador.
Por altura dos discursos, o leão, diante da bicharada
reunida, elogiou o ratinho e a força dos seus dentes. Sua Majestade estava
comovida.
– Para provar a minha gratidão, dou-te o direito de escolher
o que tu quiseres, em paga dos teus serviços.
Cabia ao rato a vez de responder. Pôs-se em bicos de pés e
disse:
– Quero casar com a tua filha, para vir a ser, mais tarde,
ao lado dela, o rei dos animais.
Com isto é que o leão não contava, mas não podia voltar com
a palavra atrás.
A princesa leoa ficou furiosa. Ela casar com um rato?
Que ridículo!
Já a orquestra dos elefantes começava a soprar, no fim do
banquete, dando início ao baile real.
– Os noivos, os noivos! Eles que dancem! – gritavam de
vários lados.
Muito compenetrado do seu papel, o ratinho foi buscar a
princesa. A vénia com que ele a convidou era de uma elegância sem igual.
O pior foi durante a bailação, propriamente dita. O rato
podia valsar maravilhosamente, mas o par ajudava pouco...
Primeiro levou uma pisadela que quase o esborrachava.
Depois apanhou com uma patada que o atirou para o colo de um
dos elefantes da orquestra.
Muito contundido, o rato teve de desistir da dança e da
noiva.
Ela não se importou mesmo nada e ele, embora humilhado,
suspirou de alívio, quando se viu longe daquela festa em que, pela primeira vez
na vida, se sentira a mais.
António Torrado
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