Lemos o poema “ Impertinências”
de António Manuel Couto Viana e como gostamos de poesia resolvemos criar uma
versão à nossa maneira, respeitando as rimas.
Impertinências
Um peixinho
Colorido
Encolhido
Num coral
Resolveu
Fazer mal
A um tubarão
Grandalhão
E de lá
Do coral
(que ação tão má)
Fez com voz de vulcão
Vrão, vrão, vrão
Mas ai dele
O tubarão
Zangado
Diz-lhe então:
- Mal formado!
Menos ignorância,
Por favor!
Num tremor,
Sem jeito
Embaraçado
O peixinho
A chorar
Baixa o olhar:
-Oh perdão
Eu não torno
A gozar!
Confiante
Pedante,
O tubarão
Segue adiante
A chapinhar
No alto-mar.
Vendo-o então
Já afastado,
O peixinho
No coral
Com algum mal
Procurando confronto,
Põe-se a gozar
Põe-se a gozar
Como um tonto!
E é assim
Que tem fim
Este conto…
Alunos do 4º ano, EB A
Lã e a Neve
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