segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

1 de fevereiro - Dia Mundial da Leitura em Voz Alta


📢Nos últimos anos, redescobriu-se a importância da leitura em voz alta e o dia 1 de fevereiro consagrou-se, a nível mundial, como o dia em que se chama a atenção para a importância de ler em voz alta, de partilhar histórias e da necessidade de encarar a alfabetização como um direito humano.

📢 A Biblioteca Escolar chama a atenção para o espetáculo ABSURDEZ (Isto não faz sentido nenhum) que o  Plano Nacional de Leitura disponibiliza para comemorar este dia, DIA MUNDIAL DA LEITURA EM VOZ ALTA. Este é um espetáculo produzido pela extraordinaria Associação Artística ANDANTE, que há anos percorre o país com espetáculos e workshops inspiradores junto de miúdos e graúdos. O espetáculo de hoje contou com a parceria do Clube de leitura em voz alta Clevinhas da EB Professor João Dias Agudo, Agrupamento de Escolas de Venda do Pinheiro, Mafra, que foi para o ar às 10h30m, no Portal, Youtube e Facebook do PNL2027. Não podem perder!

Vê aqui!👇


😀UAU!! ESPETACULAR!!! QUEREMOS FAZER ISTO... QUEREMOS MUITO!!!
😜😆TãoO ABSURDO! TÃO BOOOOM!!


ABSURDEZ (isto não faz sentido nenhum)

Celebrar a leitura em voz alta:
Sem público? – Isto não faz sentido nenhum
Com máscara? – Isto não faz sentido nenhum
Sem nos podermos tocar? – Isto não faz sentido nenhum

Num tempo em que poucas coisas fazem sentido, ou pelo menos, o sentido que costumavam fazer, resolvemos fazer a celebração da leitura em voz alta com leitura de literatura do absurdo para a infância. Com as crianças. Desde a tradição oral até Lewis Carrol, de Gianni Rodari a Manuel António Pina, de Luísa Ducla Soares e João Pedro Mésseder a Fernando Pessoa. Porque nem todas as histórias começam e acabam da mesma maneira; porque o nonsense ajuda a organizar o caos; porque o poético e o absurdo fazem muita falta para nos ajudar a olhar para o mundo de outro modo e porque rir de um mundo virado do avesso nos pode salvar os dias.

Ler em voz alta amplia o gosto pela palavra.


 (Fonte: Plano Nacional de Leitura (pnl2027.gov.pt)

😏SABIAS QUE...

"Desde os primeiros séculos da escrita até à Idade Média que a norma era ler em voz alta, para si próprio ou para outros, e os escritores pronunciavam as frases à medida que as escreviam, ouvindo assim a sua musicalidade. Os livros não eram uma canção que se cantava com a mente, como agora, mas sim uma melodia que saltava para os lábios e soava em voz alta. O leitor convertia-se em intérprete que lhe emprestava as suas cordas vocais. Um texto escrito entendia-se como uma partitura muito básica e por isso apareciam as palavras, uma atrás de outra, numa cadeia contínua sem separações nem sinais de pontuação - era preciso pronunciá-las, entendê-las. Quando se lia  um livro costumava haver testemunhas. Eram frequentes as leituras em público, e os relatos que aagradavam andavam de boca em boca."

 (Irene Vallejo, O Infinito num Junco)

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