Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, é um poeta português. Nasceu a 19 de janeiro de 1923 no Fundão, Póvoa da Atalaia, e faleceu a 13 de junho de 2005, no Porto.
Era um amieiro.
Depois uma azenha.
E junto
um ribeiro.
Tudo tão parado.
Que devia fazer?
Meti tudo no bolso
para não os perder.
Depois uma azenha.
E junto
um ribeiro.
Tudo tão parado.
Que devia fazer?
Meti tudo no bolso
para não os perder.
© EUGéNIO DE ANDRADE
In Primeiros Poemas, 197
In Primeiros Poemas, 197